Se eu fosse artista !...!

Sendo esta vida "um" longo percurso muito curto no "tempo", está recheada de trajectos com as características de cada época e de cada idade, que se caracterizam por sucessos e grandes derivas, que nos levam a ir recreando indefinidamente Novos Projectos. Assim, procuro partilhar com os que tem afinidades com esta maneira de ser e de estar, os futuros projectos deste eterno "presente". V.A. - Chaves, 20 de Dezembro de 2007

sexta-feira, 3 de junho de 2016

"TERRA-MAR" - Vila Real -Abril de 2016.


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"LAVADEIRA RURAL" - Vila Real - Junho de 2016


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Eu...

E-mail: victorazevedoarte@gmail.com



É Ilhéu por excelência, geográfica e humanamente.

Anda vivo por consciência.

Faz o seu “percurso” isolado – alheio ao que se passa no Mundo da Arte para além das fronteiras que ele determina, não por imperativos impostos, mas por opção própria.

CAUSAS DESTAS CARACTERÍSTICAS

O enorme potencial criativo que torna inesgotável um único tema, em termos interpretativos, plásticos, e pictóricos.

Noção plena de que, por mil anos que vivesse, não teria tempo para passar à tela todo o desenvolvimento por ele criado até ao momento.

O ostracismo a que tem sido sistematicamente votado nos últimos cinquenta anos, por se ter mantido completamente independente como Profissional de Arte. (Sempre defendeu os valores do indivíduo como um todo, e combateu o culto ao desenvolvimento da mediocridade).

A SUA OBRA CARACTERIZA-SE:

Por ser versátil.

Por abordar temática diversa.

Por ser considerado um artesão da luz.

Por transmitir expressões de rostos que normalmente não se vêem por não estarem lá pintados.

Pelas poses do Corpo Humano aparentemente correctas, que anatòmicamente são impossíveis.

Pelos subtis jogos de pequenas ou grandes alterações na paisagem urbana, rural, ou na própria arquitectura, que tornam impossível uma reprodução idêntica pela via da fotografia.

Por um forte domínio da “complexidade” do simples.

Por uma maneira muito característica de agarrar e enquadrar os pequenos detalhes.
Por uma composição com linhas de força marcadamente vigorosas, embora por vezes intencionalmente subtis.
Por ser produzida mentalmente na sua totalidade, limitando-se depois a passá-la a tela.

A SUA MANEIRA DE SER E DE ESTAR CARACTERIZA-SE

Por só ter apego aos seus quadros até a obra estar passada à tela. Depois disso, passa a estar imediatamente interessado pelo quadro que se segue.

Por dizer que a única coisa que sabe fazer bem é raciocinar. O resto sai-lhe das mãos como que por encanto.

Por ter uma capacidade notável de elaboração mental, como o provam o caso dos quadros “ESPÍRITO SANTO” E “CORTE-REAL”, que se encontram respectivamente no Vaticano e na fragata da Marinha de Guerra Portuguesa com o mesmo nome.

Por adorar automóveis que ainda nunca pintou.

Por detestar Toiros que gosta de pintar, pelos valores estéticos da sua dinâmica – caso da “GAONERA IMPOSSÍVEL” onde nas partes tudo está errado, mas do seu todo resulta uma harmonia que dá a ilusão de estarmos perante a mais impecável faena.

Por privar com os poucos Amigos que, não sendo parentes, constituem uma parte grande da sua pequena família.

Por considerar a Saúde a sua fortuna, e os Amigos a sua riqueza.
Por considerar que a vida, para além do tesouro da amizade, vale pelo percurso daqueles que conseguem da Lei da Morte Libertar-se.

DADOS BIOGRÁFICOS


Victor Manuel Dias de Àvila e Azevedo nasceu em Janeiro de 1948 em Angra do Heroísmo, Ilha Terceira – Açores, onde começou a participar em concursos e exposições desde os 4 anos de idade.


Presépio de 1952

Em Dezembro de 1952, num concurso de desenhos sobre “O Natal” promovido pelo jornal “A União”, entre 153 concorrentes foi-lhe atribuído um prémio extraordinário pelo trabalho apresentado, facto tomado como ponto de partida para uma carreira marcadamente artística.

Tanto na pré primária como na primária, e depois no Liceu, distinguiu-se sempre pela facilidade com que se exprimia e
comunicava através do desenho e da pintura, participando habitualmente em mostras escolares. Para além destas, salientam-se:

Em 1963, durante as Sanjoaninas em Angra do Heroísmo;

Em 1964, numa exposição da Biblioteca da Base Americana das Lajes, Ilha Terceira, Açores;

Em 1968, ausentou-se para Lisboa para preparar o seu ingresso nas Belas Artes; aí, foi discípulo de Mestre Domingos Rebelo até ingressar no Curso de Pintura da Escola Superior de Belas Artes do Porto, onde estudou sem concluir o último ano do curso, tendo-se fixado em Lisboa durante alguns anos, onde se especializou em Publicidade e Artes Gráficas.

Em 1972, participou na exposição “10 pintores de Angra”, levada a efeito no Clube Musical Angrense;

Em 1973, numa colectiva da Galeria Teia, em Ponta Delgada, e no Clube Asas do Atlântico na Ilha de Santa Maria;

Entre 1972 e 1974, participou em várias colectivas com pinturas, desenhos, gravura, e outros trabalhos de técnicas mistas, por gentileza dos artistas Regina Alexandre e Artur Bual, que lhe levavam os trabalhos para exposições que se realizavam normalmente na linha de Cascais/Estoril, exposições às quais não se deslocava dado o seu mau estado de saúde.

Sempre com muitas interrupções por motivos de doença, acabou por fixar residência em Angra do Heroísmo no ano de 1974, dedicando-se, para além da pintura, à docência de Desenho e Educação Visual e Estética.

Depois de um interregno de 25 anos sem expor em Angra individualmente, voltou a marcar presença na sua cidade natal, com mostras em:

Dezembro de 1978 (Boutique Renault);

Maio de 1988 (Lawn Tennis Club);

Junho de 1988 (Banco Nacional Ultramarino);

Na Ilha Graciosa, em Agosto de 1988 (Museu de Santa Cruz);

Em Junho de 1989 (Na Açorlanda, em homenagem ao Dr. Mário Soares e Drª Maria Barroso, durante a 1ª Presidência Aberta nos Açores);

Em Maio de 1990 (Montras de casas comerciais de Angra, durante as Sanjoaninas);

Em Junho de 1990 (Centro de Restauro de Angra do Heroísmo, na colectiva “10 Artistas de Angra”);

Nos Estados Unidos da América, em Setembro de 1990 (Individual no Monumento Cabrilho, San Diego, Califórnia, como Artista Convidado), exposição esta inaugurada pelo então 1º Ministro Aníbal Cavaco Silva, dada a ausência do artista;

No mesmo período em Angra do Heroísmo (Montras de casas comerciais da Cidade Património Mundial);

Em Maio de 1991, Inaugurou o Ciclo de Exposições no Auditório da R.T.P.-Açores em Ponta Delgada;

Em Junho de 1991, expôs no Solar da Madre de Deus, Residência Oficial do Ministro da República para a Região Autónoma dos Açores, no período das Comemorações do Dia de Portugal;

Em Setembro de 1991 (Colectiva organizada pela Artes Plásticas Cidades Património Mundial, intitulada “Èvora os povos e as Artes”, em Évora);

Em Novembro de 1991 (Mostra individual na Açorlanda, como protesto pela sua não inclusão na lista de convidados para a III Bienal de Arte dos Açores);

Em Dezembro de 1991 (Lar de Idosos da Santa Casa da Misericórdia de Angra do Heroísmo);

Em Maio de 1992 (Sala dos Arcos do Solar da Madre de Deus para o 1º Ministro Cavaco Silva, estreia da colecção “Os Descobrimentos”);

Em Junho de 1992 (Sala dos Arcos do Palácio dos Capitães Generais, apresentação ao público da colecção “Os Descobrimentos”);

Em Novembro de 1992 (Mostra Privada no Lawn Tennis Clube para a Caixa Económica da Misericórdia de Angra do Heroísmo, durante o Seminário do Grupo de Cooperação de Língua Portuguesa do Instituto Internacional das Caixas Económicas);

Em Dezembro de 1992 (Colectiva de apresentação da Associação de Artistas Plásticos da Região Autónoma dos Açores – A.P.R.A. - em Ponta Delgada, Angra do Heroísmo e Horta);

Em Janeiro de 1993 (Na Açorlanda em Angra do Heroísmo, a colecção “Os Descobrimentos” foi exposta para as Escolas Preparatórias e Secundárias, com transporte gratuito para todos os alunos da Ilha);

Em Junho de 1993 (Palácio dos Capitães Generais, com organização da Comissão das Sanjoaninas que tinha por tema “Angra a Descobrir…”);

Em Maio de 1995 inaugurou um ciclo de exposições no último espaço comercial criado am Angra do Heroísmo do ramo automóvel, onde expôs em sistema rotativo durante vários meses desse ano.

Em 1999 expôs individualmente no Centro Cultural de Santa Cruz da Graciosa, para o público em geral, e para a população escolar em particular, a colecção d”Os Descobrimentos”.

Presépio de 2002
(1952 – 2002)

Passados 50 anos do seu percurso artístico, completados em Dezembro de 2002, apresentou-se pela primeira vez, pessoalmente, em território Norte-Americano, graças à persistente insistência do seu actual Comissário e fiel amigo de infância Paulo Fonseca.

Para além de várias exposições privadas, no dia 1 de Abril de 2002 expôs em Rhode Island para os membros associativos do Grupo Amigos da Terceira, Inc.

No dia 3 de Abril do mesmo ano, inaugurou uma exposição na Quinta Avenida em New York City, N.Y., na Delegação do I.C.E.P-Departamento de Turismo.

No dia 5 de Abril de 2002, expôs no Açores Social & Sport Club, Inc., em Newark, New Jersey.

Do dia 12 a 27 de Setembro de 2002 expôs na Galeria Almada Negreiros, Consulado Geral de Portugal, Toronto, Ontário, Canadá.

Em território Norte-Americano, entre 2002 e 2oo5, limitou-se a fazer exposições de âmbito e em recintos privados, uma vez que era difícil articular a carreira da docência com a de artista, principalmente por só fazer tais deslocações em períodos de interrupções lectivas ou de férias.

Em Setembro de 2005 expôs em Stª. Cruz da Graciosa, na nova Biblioteca Municipal, com temática sobre os Moínhos da Ilha Branca.

Presépio de 2007
(1952 – 2007)

Passados 55 anos do seu percurso artístico, completados em Dezembro de 2007, marcou o evento com uma exposição no Quiosque do Coreto da Praça Fontes Pereira de Melo em Stª Cruz da Graciosa, com sete telas em sistema rotativo entre os dias 11 de Dezembro de 2007 e 06 de Janeiro de 2008, dando pelo título de "Se eu fosse artista..."

Em 2008, e na sequência da comemoração dos 55 Anos de Carreira, expôs uma Colecção de Reproduções na "Quinta de Samaiões" em Chaves, que inaugurou em fins de Janeiro.

Teve patente um conjunto de 7 reproduções da colecção privada da Dinâmica - Pianos e Som, com o título de "Se eu pintásse Pianos...", exposta na Improviso Academia de Música - Oeiras, que decorreu em Maio de 2008.

Está representado em várias colecções de organismos oficiais tais como o Gabinete do Ministro da República para os Açores, Biblioteca Pública e Arquivo de Angra do Heroísmo, Secretaria Regional de Saúde e Segurança Social, Ex-Secretaria Regional da Administração Interna, Rádio Televisão Portuguesa/Açores-Delegação em Ponta Delgada, Rádio Televisão Portuguesa/Açores-Delegação de Angra do Heroísmo, C.E.R.-Centro de Educação e Reabilitação da Ilha Terceira, Lda., Caixa Económica da Misericórdia/Calheta-Ilha de S. Jorge, e Hotel Beira-Mar em Angra do Heroísmo.

Está ainda representado no vaso de guerra da Armada Portuguesa com o nome Corte-Real, na Sala C.I.P. do Aeroporto Internacional João Paulo II em Ponta Delgada, assim como em colecções particulares tanto na Região como no Continente Português, Estados Unidos da América e na Europa, incluindo a Galeria do Vaticano.

As actuais obras do pintor são na sua maioria pintadas a acrílico sobre tela, bem como alguns desenhos a pena, carvão, pastel, e técnicas mistas, falando diversas linguagens sobre os mais variados temas Regionais, Nacionais e Universais.

Com atelier na Flórida, New York City e New Jersey, nos Estados Unidos da América, e em Santa Cruz da Graciosa, nos Açores, a partir de Dezembro de 2007, passou a ter locais de trabalho em Queluz, Aveiro, e Chaves, onde vai passar a produzir mais regularmente a partir de 2008.

Produziu na
ACADEMIA DE ARTES DE CHAVES,
onde manteve em permanente rotação, nas janelas que dão para o Largo da Estação, cerca de 24 a 28 telas sobre temática diversa, mas com especial incidência na área do instrumental usado no Departamento de Música.

Entretanto a ACADEMIA DE ARTES DE CHAVES, estabeleceu por sua iniciativa, um protocolo de colaboração
informal com o Conservatório de Vila Real, onde no Ano Lectivo de 2009/2010 expõe, em sistema rotativo semanal, uma das telas produzidas na A.A.C.

No verão de 2012, mudou-se para Vila-Real de Trás-os-Montes - Mateus, onde passou a residir.

Em 2014, por falecimento do seu Amigo e Comissário nos Estados Unidos Paulo Fonseca (vulgo Pira) - proprietário dos ateliês onde o artista pintava naquele continente, estes foram definitivamente desactivados.

No mesmo ano, recomeçou a pintar em Angra do Heroísmo, no dia 21 de Dezembro, mantendo Vila-Real como local de 2ª residência, por preferência e imperativos de assistência à saúde, deslocando-se aos Açores todos os anos onde manteve sempre residência fixa em Santa Cruz da Graciosa, com Ateliê e Galeria particular no Charco Velho da mesma ilha.




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